Tantas vezes me senti culpada em me afastar.
Tantas vezes não desejei ir mas fui, sem poder evitar.
E quando as lágrimas deixaram de travar os meus olhos, me
apaixonei. Me apaixonei pelo afastamento.
Descobri que estar distante aproxima.
Ficar longe cessa o barulho dos desentendimentos, das
discussões e no silêncio pode-se voltar a amar.
Então, quando distantes, só o que é bom tem a força capaz de
não nos deixar esquecer e muito do que nos fez caminhar ficou lá, bem
pequenininho, bem insignificante como um vapor que se vai empurrado pelo mínimo
sopro da saudade.
Afastar-se, ir, deixar para trás, largar para lá, virar a
página ou a mesa, dar um dane-se...mais do que tantas vezes necessário, é um
"direito"!
Muito se reprova o abandonar mas deixar para trás o que te
consome, mais que um direito, é uma obrigação.
Vire as costas sim, para tudo o que não presta e te
angustia.
Ao lixo o que é lixo.
Esta é minha decisão.
Anne, me identifiquei c o q vc disse. Parabéns pelo texto! Bjos
ResponderExcluirObrigada, Nivia! Venha tomar um café de vez em quando. Bjk.
ExcluirÉ isso aí, abiega!
ResponderExcluirÉ meu amor, é isso aí! Muita saudade de tu.
ExcluirQuerida Anne artista e amante da vida...
ResponderExcluirTodas as vezes que leio algo que tem parceria comigo me sinto menos solitária no mundo. Tão bom saber que temos doces seres humanos!
E colaborando com seu texto eu digo: quantas vezes me senti culpada por não ter me distanciado. Porque talvez eu tenha perdido a oportunidade de viver algo melhor.
beijinho Alê
Temos, querida! Temos doces seres humanos e você também é um deles. Muito obrigada por partilhar seus sentimentos. Abraço carinhoso.
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